22 de out. de 2010

Impulso (ou A-Trava-Que-Falta-Na-Minha-Língua)

  Ano novo, vida nova (será?)! Isso significa que vou fazer um esforço extra para conseguir escrever no meu blog mais frequentemente. Explico: eu não o faço normalmente por preguiça. Mas é ótimo para receber elogios, melhorar minha escrita, expor minhas opiniões e, se eu conseguir fazer o que pretendo, ser organizada. Isso é muito importante para quem quer ser jornalista/colunista/escritora como eu!
  Então, vocês vão me ver mais por aqui :D Só que, nesse ano, estou cheia de coisas para fazer: entrei no 1º ano do Ensino Médio, estou fazendo aulas de dança 3 vezes por semana no grupo mais avançado, amigas farão festas de 15 anos, já tenho duas viagens programadas, comecei a fazer Espanhol e continuo no Inglês (no penúltimo nível). Ou seja... Pode ser que não consiga postar toda semana. Porém, não negligenciarei este espaço como fiz ano passado. Tenho até temas prontos, então não há desculpas! Espero que vocês continuem aqui, me apoiando, e que me ajudem a crescer como escritora. Me critiquem e corrijam quando necessário, ok? Por favorzinho? :)
  Sem mais abobrinhas (será? 2), filosofem comigo o tema de hoje (vide título).

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  Às vezes não dá vontade de ter mordido sua língua? Foi a hora ou a ideia errada... Como, digamos que você acha que sua irmã estragou uma roupa sua. O momento "perfeito" em que você vai brigar com ela? Na mesa do jantar. Só porque você não pode se segurar! Taí: qual é a dessa trava que insiste em não existir? Infelizmente, nenhum ser vai descer do céu e te avisar que você vai se arrepender de falar o que planeja. E é muito difícil você pensar duas vezes antes de soltar palavras trágicas quando sua mente está focada naquilo. Exemplos mais terríveis: quando você zoa a menina que não sabe explicar algo na frente da turma porque você está naquela fase de "mean girls rule" ou quando você esquece que sua amiga tem opinião diferente e começa a xingar o celibato, esperando que ela concorde. Enfim, o impulso é um problema inevitável e terrível.
  Hm, inevitável. Tem certeza? Por que é tão difícil nos controlarmos no calor do momento? Quero dizer, por que a razão nunca ganha da emoção? Bem, um dos meus maiores objetivos da vida é ter equilíbrio - e isso inclui não ser equilibrada o tempo todo. E quando isso significar machucar outras pessoas? Pode ser muito complicado, mas o melhor que podemos fazer para não ferirmos alguém desnecessariamente é lembrar que, por mais que ações signifiquem mais que palavras, muitas falas ficam gravadas para sempre na memória. Então, antes de xingar o mundo, expor alguém e julgar sem razão, seja franco consigo mesmo: quero mesmo dizer isso? Estou preparado para as consequências?
  Odeio soar como escritora de livro de auto-ajuda, mas refletir um pouco sobre essas questões não doí, né? Eu sou muito impulsiva também. E, como qualquer defeito, é errado aceitar sem tentar mudar. É preciso esforço para nos "arrumarmos" e aprendermos a construir uma trava mental quando necessário. Seremos fortes o suficiente? Eu espero, já que cansei de usar minha língua como espinho sem querer.