22 de out. de 2010

Impulso (ou A-Trava-Que-Falta-Na-Minha-Língua)

  Ano novo, vida nova (será?)! Isso significa que vou fazer um esforço extra para conseguir escrever no meu blog mais frequentemente. Explico: eu não o faço normalmente por preguiça. Mas é ótimo para receber elogios, melhorar minha escrita, expor minhas opiniões e, se eu conseguir fazer o que pretendo, ser organizada. Isso é muito importante para quem quer ser jornalista/colunista/escritora como eu!
  Então, vocês vão me ver mais por aqui :D Só que, nesse ano, estou cheia de coisas para fazer: entrei no 1º ano do Ensino Médio, estou fazendo aulas de dança 3 vezes por semana no grupo mais avançado, amigas farão festas de 15 anos, já tenho duas viagens programadas, comecei a fazer Espanhol e continuo no Inglês (no penúltimo nível). Ou seja... Pode ser que não consiga postar toda semana. Porém, não negligenciarei este espaço como fiz ano passado. Tenho até temas prontos, então não há desculpas! Espero que vocês continuem aqui, me apoiando, e que me ajudem a crescer como escritora. Me critiquem e corrijam quando necessário, ok? Por favorzinho? :)
  Sem mais abobrinhas (será? 2), filosofem comigo o tema de hoje (vide título).

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  Às vezes não dá vontade de ter mordido sua língua? Foi a hora ou a ideia errada... Como, digamos que você acha que sua irmã estragou uma roupa sua. O momento "perfeito" em que você vai brigar com ela? Na mesa do jantar. Só porque você não pode se segurar! Taí: qual é a dessa trava que insiste em não existir? Infelizmente, nenhum ser vai descer do céu e te avisar que você vai se arrepender de falar o que planeja. E é muito difícil você pensar duas vezes antes de soltar palavras trágicas quando sua mente está focada naquilo. Exemplos mais terríveis: quando você zoa a menina que não sabe explicar algo na frente da turma porque você está naquela fase de "mean girls rule" ou quando você esquece que sua amiga tem opinião diferente e começa a xingar o celibato, esperando que ela concorde. Enfim, o impulso é um problema inevitável e terrível.
  Hm, inevitável. Tem certeza? Por que é tão difícil nos controlarmos no calor do momento? Quero dizer, por que a razão nunca ganha da emoção? Bem, um dos meus maiores objetivos da vida é ter equilíbrio - e isso inclui não ser equilibrada o tempo todo. E quando isso significar machucar outras pessoas? Pode ser muito complicado, mas o melhor que podemos fazer para não ferirmos alguém desnecessariamente é lembrar que, por mais que ações signifiquem mais que palavras, muitas falas ficam gravadas para sempre na memória. Então, antes de xingar o mundo, expor alguém e julgar sem razão, seja franco consigo mesmo: quero mesmo dizer isso? Estou preparado para as consequências?
  Odeio soar como escritora de livro de auto-ajuda, mas refletir um pouco sobre essas questões não doí, né? Eu sou muito impulsiva também. E, como qualquer defeito, é errado aceitar sem tentar mudar. É preciso esforço para nos "arrumarmos" e aprendermos a construir uma trava mental quando necessário. Seremos fortes o suficiente? Eu espero, já que cansei de usar minha língua como espinho sem querer.

17 de set. de 2010

Alguém já te contou que as pessoas mudam?

Obrigada a você que acreditou em mim quando disse que escreveria um dia na minha vida no blog e não me abandonou, rs :) Pessoas queridas que falaram quanto gostam dos meus desabafos: eles só ficarão decentes se eu os escrever sem ser por obrigação, então, desculpa por não ser uma boa blogueira na questão atualização... Outra coisinha: vou fazer meus posts um pouco mais organizados, para não ser um parágrafo enorme que dá aqueeela preguiça de ler. Então, espero que entendam e gostem do meu blá-blá-blá de hoje ;)



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"Obviamente, ninguém precisou me contar, eu sei" - você responde a minha pergunta do título e, de fato, fala a verdade. Mas me diga que nunca presenciou uma cena que quisesse questionar alguém se ele também tem esse conhecimento básico? Às vezes, opino inesperadamente e frequentemente recebo um olhar espantado seguido da frase: "Clara, não era você que dizia (...)?". Sim! Observe bem: verbo no passado. Parece que não querem admitir que eu amadureci, observei pessoas, vivi novas experiências e percebi as falhas da minha antiga posição em relação ao assunto discutido. Acontece (e como!): pensamos de um jeito, porém situações surgem e revemos nossos pensamentos.
Muita gente nos cerca e o problema é que as aparências marcam estas pessoas, deixando-nos em suas mentes esteorotipados, como personagens planos - o que ninguém é! Devo admitir que faço isso em alguns momentos e preciso sempre me alertar quanto a esse erro que me irrita tanto. Acabo me vendo falar: "Ah! Fulana, a que gosta de (...) e acredita que (...)?", mesmo não vendo o ser há tempos e nem sabendo direito se é verdade ou se as crenças da citada são mais que a simples linha que jogo numa conversa. Credo!
E existem também aqueles que acham que você não muda de ideia quanto a fazer algo. Quantas vezes tenho que repetir a algum familiar: "Ahn, eu tinha 10 anos quando disse que faria uma tatuagem da Pitty"! É, em muitos momentos achamos que iremos amar algo para sempre... Nossas prioridades mudam e o que admirávamos tão fervosamente parece não ser digno de tanta adoração. Não é coerente? Bem, são as consequências das passagens dos anos.
Termino reforçando o óbvio-em-teoria-mas-nem-tanto-no-cotidiano: People are people and sometimes we change our minds ("Pessoas são pessoas e às vezes mudamos de ideia"). Obrigada pela inspiração, Taylor Swift :B

18 de ago. de 2010

Abençoada por acreditar

E mais uma vez, a música me inspira. Neste caso, "Love is Hard" do James Morrison. Bem no finalzinho dela, ele canta algo que - aliás, está escrito no meu nick do msn - me fez até sorrir de tão verdadeiro: "love is hard: if it was easy, it wouldn't mean nothing" ("o amor é difícil: se fosse fácil, não signifcaria nada"). Sim, não há como negar que vários casos de amor tem suas dificuldades (todos, talvez? Eu, pelo menos, nunca conheci ninguém à la "Cartas para Julieta"). Mas acredito que isso é o que valoriza o sentimento, que o torna tão envolvente. É diferente quando o amor é difícil a ponto de estragar a vida de algum apaixonado para sempre, pois aí a luta já foi há muito perdida. Porém, mesmo o amor plâtonico, que é extrapoladamente dolorido, parece-me valioso. Afinal, é aquele frio na barriga, aquela esperança boa...Qualquer tipo de amor, se é o verdadeiro amor, supera as desgraças mesmo sem podermos ver. É o sentir que determina. Mais importante que isso, na minha opinião, é acreditar no amor. "If they're truly blessed, they'll get to believe" ("Se eles são verdadeiramente abençoados, vão chegar a acreditar"). Com certeza tenho a minha benção, então. Meu sorriso se alarga sabendo disso. Felicidade é a razão da minha vida, e eu sei que ela surge de vários fatores (incluindo das dificuldades, tristezas, ódios momentâneos e indignações). Quando tomo conhecimento dela tão fortemente, nem a amargura e a descrença tão explícitas no rosto de algumas pessoas me fazem sentir que meus pensamentos são bobos, inocentes. Sinto pena desses rostos. E não uma piedade fingida! Realmente, me pego pensando na vida insuportável que teria se visse tudo com tal olhar. Além disso, quem disse que somente com esses sentimentos horríveis seremos inteligentes e maduros o suficiente para entendermos as realidades da vida? Que "realidades da vida", por primeiro? Bem, disso já falei no meu último texto. Resumindo as ideias desses meus devaneios, acho distorcidíssima a crença de que "o amor é para os fracos" e de que "a felicidade resume-se a inocência". Primeiramente, a pessoa que proferiu tais palavras não foi sortuda o suficiente para sentir a amplitude do amor. Nem eu, até aqui, com meus humildes 13-quase-14 anos, confesso. Mas pelo menos tive um gostinho e provei com minha visão esse sentimento e seus componentes tão intensos. Por segundo, ser feliz não é ser inocente. Sou cheia de felicidade e mesmo assim tenho conhecimento dos males do mundo e já presenciei muito, apesar de não ser tão aparente. É importante sabermos que a real felicidade não se constrói de ignorar tais males, mas sim de fazer algo por eles, de acreditar no melhor, de viver momentos de tristeza e de amargura - sendo estes breves-, de continuar sempre com o possível que sua existência lhe ofereceu - sem egoísmos necessários- e, principalmente, de realizar-se como pessoa de acordo com o que lhe convir. Abafe o som do meu riso se quiser, ele conitnua nos meus olhos (coração seria muito brega :D).

14 de ago. de 2010

Por que o outro lado parece melhor?

Ok, antes eu acho que preciso dar uma explicação pro meu sumiço. Desculpa galerinha que me pediu pra postar, eu estava sem inspiração e agora que as aulas voltaram eu to usando o tempo que tenho pro computador pra outras coisas...Também tem o fator que eu não estou num clima muito revoltoso e, como até agora a maioria das minhas postagens era revoltada, achei que seria melhor deixar passar o tempo até eu me estressar de volta, HAHAHA. Só que então eu resolvi que vou parar de escrever aqui só coisas raivosas e vou mudar para publicar textos estando desde superempolgs a com ódio mortal. Claro que se for para eu falar algo que preste (isso acontece?).
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Indo ao que interessa, hoje eu to atualizando o blog depois de parar pra prestar atenção numa música ótima do John Mayer (que, alias, foi recomendada pela Lolo Giovenardi - ela está me seguindo *vcs podem ver o blog dela* e faz inglês comigo *além de ser uma amiga mara* :D) "No Such Thing".
Em uma parte da música, ele canta o seguinte: "They love to tell you 'stay inside the lines'/But something's better on the other side" ("Eles amam te dizer 'fique dentro das linhas'/Mas alguma coisa é melhor no outro lado"). Aí você entende que no meu título "o outro lado" não é depois da morte *credo*, mas sim dessa canção, que fala "o outro lado" como não ficar dentro das linhas. O que sempre nos faz acreditar que fazer coisinhas erradas (ou coisanas, depende de cada um) é melhor do que seguir sempre o que o mundo ou seus pais defendendem que é o certo? Talvez por que seja melhor pra nós. E às vezes são coisas que ninguém tem o poder para rotular como erradas. Há também uma ideia estranha de que existe um mundo real, um mundo correto. E parece bizarro falar essas palvaras, mas a verdade é que "there's no such thing as a real world" ("não existe algo como 'um mundo real'), o que temos é esse mundo, que engloba tantas possibilidades e tantas opiniões que afirmar que alguém vive um mundo de mentirinha não faz sentido. Afinal, como uma vida pode ser uma brincadeira? E como o que fazer com ela pode ser considerada uma questão dividada em apenas duas opções - viver direito ou não saber viver? Estar aqui é o que acredito que devemos entender como o momento de ser e fazer o que sentirá certo para você. É assim que inconcientemente levanto todos os dias, que sonho, que aproveito a companhia das pessoas que amo. O que me diz do seu certo?

23 de jul. de 2010

Quem foi o infeliz que inventou que as férias seriam na metade do 2º trimestre?

Não, eu sei que quem quer que tenha decidido que seriam em julho as férias, não tem "probleminha" (como diria o Felipe Neto). Afinal, o mês é logo após a metade do ano, divide os dois semestres, pá, pá... tudo ok. Agora, por que quem estuda em colégio que divide o ano em trimestres tem que ter o recesso bem no meio da fudilância? Explico: estava eu procurando meu material para organizá-lo (assim pelo menos segunda-feira vou saber o que estou pegando para colocar na mochila) e resolvi ver no meu caderno se teria eu alguma tarefa aleatória. Só sei que comecei a ficar meio desesperada porque a maioria das coisas escritas ali eu não fazia ideia que estava estudando! O pior foi olhar meu caderno de matemática e ver que eu estava que nem uma criança da 1ª série olhando aquelas contas "complexas" (que eu faria em 2min se estivesse tendo aulas). E é esse o problema. Parar o trimestre no meio pra relaxar e depois voltar sendo bombardeada de mais conteúdo, provas e trabalhos (tudo MUITO rápido) sucks. Além de nas férias queremos aproveitar ao máximo o tempo sem colégio e não ousarmos pensar em qualquer matéria, assim que elas acabam somos pressionados a assimilar tudo rapidamente para não enfrentarmos a recuperação. Resumindo, parar de estudar no meio do 2º trimestre não é a melhor ideia para nosso bom rendimento e para um bom descanso. Faz sentido meu protesto?

13 de jul. de 2010

Imaturidade na idade adulta só traz joça. Imaturidade na infância - ai, coisa boa.

Primeiramente, tenho que me desculpar por sumir de volta. Minha explicação: férias me transformam em uma sedentária sem ideias. Como faz para postar algo que preste nessa situação? Mas... aconteceu um milagre e uma torrente de pensamentos me invadiu. É a hora que eu preciso falar mais algumas verdades e minhas opiniões sobre certas besteiras atuais. *Respira fundo*

Domingo, assistia Fantástico na maior cândura quando me deparei com uma reportagem sobre o goleiro Bruno e todo aquele caso que está acontecendo. Parei um segundo para pensar o que todos falam sobre a tragédia: "que horror!", "a cabeça é cheia de merda mesmo", "e este era o anjo da cidade..." (pois é, concordo, eu sei O.O) e a maior realidade de todas, proclamada no momento pela minha sábia mãe: "isso é o que acontece quando a fama e o dinheiro colidem com a falta de maturidade ". Isso = simples e toxicamente uma grande quantidade de merda. A celebridade se sente acima de todos e passa a fazer todas aquelas bostas que consegue imaginar possíveis. A cabeça é tão problemática e os sentimentos tão congelados que na maior explosão desses fatores com sua posição, o famoso acha-se capaz de foder a vida de outros e "sair na moral".


Essa é a hora que eu bati a cabeça na parede numa revolta com a imbecilidade de alguns seres humanos (não literalmente, rs). Porém, eu ainda não vira nada. *Respira mais fundo* Tem gente que além de ter a mente cheia de minhoca e agir como um irracional demente, MOSTRA PRO MUNDO essas ações. O que seguiu foi uma notícia de uma mulher que colocou na internet um vídeo dela quebrando o pau com a amante do marido.

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Não, sério, PORRA! Primeiro, acha bonito? Segundo, você devia estar puta com seu MARIDO! Terceiro, no vídeo, ela agride a outra mulher - oi, você posta na internet um vídeo de você batendo numa pessoa!? Quarto, realmente, tornar público um segredo só traz merda pra todos os envolvidos e mostra uma atitude completamente infantil da sua parte. Quinto, a mulher traída é uma advogada...Você deixaria alguém com tais atitudes defender você num caso?
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Ok, são casos e casos. Não é todo mundo que parece ser um demônio babão. Mas aí eu me estresso com gente que não se envolve em bostas: se interessa por elas. Claro, analisar criticamente esses horrores é uma coisa. Agora, se entreter com eles? Alarme de idiota, alarme de idiota. Ai, por favor, eu não aguento!
Vocês entendem quando eu digo que gente com a capacidade mental reduzida por opção e (preciso acrescentar) com as emoções conturbadas só faz besteira? Eu realmente acho que alguém devia parar pra ajudar esse povo. Ou mesmo a pessoa se ligar de quão inútil e horrível é essa parada de ter uma mente de criança e desejos de um louco.

E então tem a questão da imaturidade infantil. Ah, como essa é boa. Você não sabe nada do mundo e ninguém te pressiona a saber. Você não faz ideia de todas as coisas deprimentes e nojentas que enchem esse planeta. E é só isso.
Queria poder voltar aos meus 5 anos... Época de ouro.
É uma pena que isso não seja possível. E não sendo, não dá para agir como alguém dessa idade. Porque aí você é simplesmente um alienado e a sua vida é vazia. Além disso, depois de descobrir todas essas joças que constroem parte do mundo, não há como voltarmos a não saber. E não é fácil de ignorá-las. Sendo assim, nos resta ter consciência e mesmo não podendo mudar certas mentalidades, saber que você não se inclue nelas. É o que resta...

30 de jun. de 2010

Independência, como te quero!

Eu adoro ter companhia quando chego em casa e amo meus pais e o quanto eles me pagam as coisas (hehe). Mas, honestamente, eu queria muito não depender tanto deles. Morar sozinha seria muito bom, se eu tivesse já uma noção de vida decente. Como não tenho e a responsabilidade me falta, eu acabo gostando dos benefícios de morar com papis e mamis. O que eu quero dizer aqui é que eu gostaria de poder "falar" por mim mesma. Não, ninguém me sufoca, não se preocupem (até me solto mais do que devo, muitas horas)! É só que, às vezes, eu me vejo sustentando todas as minhas ações no limite de conforto que criei, e este inclue apenas as opções fáceis que eu tenho da vida que vivo. Talvez eu esteja misturando as coisas, porém, eu sei que a independência que gostaria de ter AGORA era de ultrapassar esse programa tedioso que parece ser meu dia-a-dia. Mostar a mim mesma que eu posso fazer muitas coisas, mesmo com esses 13 aninhos, e que só depende da minha vontade! Ganhar meu próprio dinheiro, sair mais, essas coisas bobinhas, porém importantes para minha dignidade pessoal. E, depois, ser uma fantástica independent woman ;)
Beijinhos! Desejem-me sucesso futuramente, tá?

*OBS: Nova enquente ali do ladinho, votem quando/se tiverem a fim :D

28 de jun. de 2010

Planos

Sábado, vi um filme a noite bem "sábado a noite" (não, jura?). Era aquela comédia romântica bem leve, sabem? O filme que assisti foi "Plano B" e, apesar de não ser do tipo que você espera levar uma mensagem sobre, ele me fez refletir (o que vocês sabem que adoro) sobre o quanto temos em mente vários planos perfeitos, que no final acabam não dando completamente certo. Acho bom que tenhamos um planejamento (pelo menos diário), mas ter uma programação irretocável é demais! Se temos um plano e vamos segui-lo, ter algo que impeça algum mínimo detalhe de acontecer, não deveria ser impulso para drama nenhum. Claro, se uma ação grande e/ou importante não pode realizar-se, por algo que você ou outro fez, a chateação não deve ser negada. Mas quando o caso é de um simples fato ter que mudar um pouco, por que estressar-se quando essa mudança pode até animar mais seu dia? Digamos (e aqui estou usando um exemplo que acontece muito comigo - yes, I'm a drama queen): você queria jantar e ir ao cinema, mas os ingressos para o filme mais legal acabaram. Quem está te acompanhando está cansado (a) e não quer mesmo ver outro. Só jantar é ruim? Talvez jantar sem pressa te faça aproveitar mais a comida, poder conversar sem horário e o programa sairá bem mais divertido! É dessas coisas básicas que acho que deveríamos (eu, principalmente - :B) dar o seu valor e ver como um aprendizado. Concluindo, com lemas interessantes para essas situações:
*Don't worry, be happy!
*Just enjoy!
*PARE DE RECLAMAR, BACALHAU! - (confesso, essa é a Ana quando eu to nesses momentos)
Ok, vou tomar meu remédio, agora.

Bessos <3

25 de jun. de 2010

Feminismo - sobre os meus olhos

Vocês já devem ter percebido o quanto há de regras para uma mulher ser realmente feminista! As pessoas denominam que ou ela é do tipo que usa o sexo como maneira de comandar os homens ou uma soleirona que não penteia o cabelo. Para mim, essa é uma visão distorcida. Analisando os dois jeitos de "defender seu sexo", parece-me que denominaram que pra viver com seus direitos, a mulher deveria se igualar ao homem ou então exterminá-lo de vez! Dormindo com todo mundo, afirmando ser "como eles", é um jeito de mostar que os homens são superiores e devíamos alcança-los para sermos valorizadas. E recusar-se a ter relações com o outro gênero, é uma tática que expõe uma ideia de precisarmos nos afastar deles para provar uma liderança! Além disso, não se arrumar mais mostra que temos que parecer como eles para merecermos respeito, o que acho completamente o inverso de defender o feminino. Penso que é hora de entendermos que essa guerra dos sexos acaba em uma destruição mútua sem prova nenhuma do que cada um de nós valemos. O homem e a mulher devem ser valorizados igualmente, mas pelo jeito que são, isso é, o masculino e o feminino. Uma mulher não precisa mudar seu jeito para ter respeito, bem como um homem. Já está no tempo de entendermos que somos complementares, cada qual com sua função e pensamentos, com méritos iguais! Cada um de nós devemos saber a nossa essência e valor, só dependente de nossas ações, não do sexo.

23 de jun. de 2010

Adoração exagerada

Nenhum acontecimento específico me levou a querer falar sobre isso, mas eu vejo tanto por aí que queria compartilhar com vocês minha visão sobre essas loucuras de fãs. Eu sou uma guria viciada em muitas coisas, confesso. Mas acho que esses meus pequenos vícios não são nenhum do tipo "só consigo falar sobre isso, é pra sempre, OMG, minha vida é tal coisa". Acho que quando alguém tem essa adoração tão intensa, a coisa toda começa a ser um problema! É muito bom admirir alguém ou algo e usar como exemplo as boas coisas que esse (a) famoso (a)/ livro/ filme/coisinhadivers faz/traz, porém deve-se ter limites, entendendo que o seu alvo de vício não pode começar a ser a única razão para você viver, uma vez que, apegando-se demais a uma realidade longe ou algo fictício, as suas noções de como ser feliz com fatores da sua vida (sem chorar no seu quarto porque, por exemplo, você nunca terá um namorado tão lindo como o Jude Law...Deus, aquele homem me seduz *_* - ok, parei) começam a se desequilibrar. Além dessa coisa de tomar sua vida e fazê-la pensar que a mesma não é suficiente, um vício tão enorme pode trazer frustações maiores quando, exemplificando, você tem a chance de conhecer seu ídolo e ele é um grosso, ou quando o artista faz uma grande cagada envolvendo algo que você simplesmente abomina! O importante é prestar atenção para que haja uma adoração consciente, um jeito de aprender com quem você admira, sem deixar de viver para admirá-lo. Combinado? :D

22 de jun. de 2010

Recadinho

E aí galere? Só estou passando para avisar que não, eu não abandonei o blog. É só que fiquei com preguiçinha de postar no fim de semana e ontem não tive tempo :/ Hoje queria escrever sobre dois temas, mas estou com tempo limitado e acho melhor escrever amanhã, bem-escrito, do que postar qualquer joça corrida em um tema que tenho muitos pensamentos sobre, entendem? Resumindo: não me abandonem, não os abandonarei :B Prometo escrever algo superlegal amanhã, não fiquem bravos com minha lerdeza, hihi. Ah! Deixem nos comentários temas que vocês gostariam que eu desse minha opinião sobre ou que vocês acham que eu poderia usar pra fazer um texto bacaninha (-wtf), rs, INTERESSANTE, pra vocês :) Amo vocês, lindos leitores fiéis *-*
Beijos, me aguarde (ooh -n) :*

18 de jun. de 2010

Disfarçes

Minha mãe apareceu revoltada em casa ontem e quando eu perguntei pra ela o que tinha acontecido...Bem, observem a pequena frase a seguir:
*Pessoinha para minha mãe*: "Você tem algum problema com ela só porque ela é negra, né?"
E eu me pergunto WTH? O que acontece nessa sociedade que sempre quando alguém não gosta de outro alguém, é porque ele/ela é "isso, isso, isso"? Na minha visão, as pessoas se escondem demais nessas classificações. Claro, acredito que não deve haver preconceito, nem ódio por alguém pela sua "categoria". Mas exatamente, nós devíamos parar de colocar-nas em categorias, uma vez que isso complica uma relação igualitária. É como se, por exemplo, alguém se revelando gay, todos devessem ajoelhar-se aos seus pés. Parece que as pessoas esquecem que qualquer "diferente" não deveria ser tratado melhor nem pior do que ninguém. Os ditos cujos têm que ser respeitados de acordo com o que eles são realmente. O que mais me irrita é que, se você fala uma verdade sobre uma pessoa (ex tosco: "ela não ajuda no trabalho!") e esse alguém é, não sei, muito religioso, o povo te julga como "preconceituoso" e afirma que você não pode falar sobre os defeitos do ser, porque aí seria uma "falta de consideração", uma "injustiça". Sinceramente, não é como se alguém, só por fazer uma opção "anormal" ou nascer diferente da maioria tivesse que ser considerado perfeito. Tratar alguém assim é o que eu considero uma real falta de consideração! E, por favor, entendam que não estou dizendo que a gente deveria começar a "xingar todo mundo mesmo", afinal as pessoas devem ser valorizadas pelo que são de verdade! Exemplificando: uma pessoa é pobre, mas têm um ótimo coração. Não vou falar defeitos dela, certo? Agora, se alguém é pobre e é extremamente grosso com você sem motivo, dizer a alguém que a pessoa te trata mal pra caramba, é injusto? Só por que ele têm uma condição diferente do geral ou só mesmo da sua? Tudo bem, essa foi uma longa revolta, mas eu acho de verdade que devíamos tomar mais cuidado para onde o nosso senso de moral está indo. Espero que entendam meu ponto de vista, afinal - haha. Opinem, sem necessidade de encaixarem-se num grupo ;)

17 de jun. de 2010

Talento

Hoje, durante a minha aula de dança, eu comecei a pensar sobre as pessoas talentosas. Explico: estava eu lá, bem de boa, fazendo os exercícios quando ouço minha colega (sem citar nomes) falar: "Isso é pra quem tem talento! Quem não tem, nunca vai conseguir fazer esse giro com rapidez e ainda perfeito". Ok, eu era uma que não conseguia fazer o tal giro, mas ainda acho que não é bem assim. Para mim, talento é uma coisa que não adquirimos, nascemos com. Porém, acho que é possível uma pessoa dedicada conseguir fazer e talvez até sair-se melhor do que uma talentosa faz/se sai, em alguns pontos. Bem, às vezes uma pessoa com talento esquece-se de que esse dom não é a única coisa que conta para que ela se saía bem nos desafios! Afinal, uma bailarina pode conseguir fazer 5 piruetas seguidas, mas ter uma energia emocional fraca comparada a dançarina esforçada, que explode felicidade de ter conseguido algo que treinara meses com muito mais amor do que a talentosa. Claro, a outra conseguira em 2 dias de ensaio o feito, mas a alegria era a mesma da que conseguiu com esforço? Provavelmente não. Não digo que quem tem talento deveria ser desvalorizado, obviamente não! Essa pessoa deve aproveitar todo seu talento muito satisfeita, mas sem esquecer-se da humildade e de ser feliz com aquilo que sabe. E se não for, não obrigar-se a se basear somente no que tem facilidade, buscando expandir seus conhecimentos, descobrindo o que lhe traz o que parece faltar. Quanto aos esforçados, acredito que tanta dedicação deveria ter seu valor observado também! Não pode-se esquecer de que quem procura, acha e quem quer, se move e consegue. "Yes, YOU can" :)

15 de jun. de 2010

Contos (3) - The End :P

Oioi! Todo mundo de volta a vida depois do jogo? Hahahaha! O que acharam dessa estreia? Eu já dei meu comentário no twitter... (vejam ao lado)
Ok, chega de futebol (por hoje) e vamos ao 3º e último conto que fiz para o Concurso!
Dessa vez, o tema era "O que realmente aconteceu naquele verão maluco (entre eu e ele)*" e este foi meu texto:

"Tenho certeza de que se meu sorriso pudesse esticar mais rasgaria minhas bochechas. Entrando na escola, eu sabia que não parariam um segundo de perguntar o que realmente havia acontecido entre mim e Christian Draw, o recentemente famoso vocalista da banda NeverEver. Também sabia que nenhum jornal conseguira a real história, e meu coração dava mortais quando minha mente completava-se das lembranças perfeitas...

-Pessoal, chegamos ao Claps Show House. Gostaria que todos se organi...
Gritos empolgados saíram da garganta de todos os intercambistas presentes no ônibus, indiferentes às tentativas desastradas de nossa monitora de nos fazer ouvi-lá. Confesso que nada fazia para ajudá-la, mas os meus berros não eram audíveis, escondiam-se em minha mente latejante, já que a emoção de estar ali faria minha voz tremer em qualquer tentativa de falar em voz alta o que eu sentia.
O que me impedia ainda de fazer barulho era que eu sabia que minha intenção ali era diferente de meus colegas. Andei quietamente seguindo o grupo até a entrada para o show, meus pés fracos, porém determinados. Minha ação seguinte foi tão movida pela loucura que me pareceu um sonho: desviei para a entrada do backstage.
Obviamente, um segurança barrou minha entrada, mas estava pronta.
-Imprensa – mostrei-lhe o cartão “emprestado” de minha mãe.
Acenando para que seguisse o homem quase me fez desmaiar, tal era a intensidade de estar fazendo mesmo aquilo. Sabia que era uma questão de segundos até sentirem minha falta e andei o mais rápido possível. Qual não foi o meu desespero ao sentir alguém me puxando para trás? Só não pulei três metros do chão pela minha nova companhia parecer desanimada e não enfurecida.
-Entrevistas à direita – murmurou em som cansado uma mulher baixinha, vi ao virar-me.
-Hm, Christian não nos encontrará no camarim? – sorri amarelo.
Erguendo as sobrancelhas, ela resmungou:
-Para que acha que servem os agentes dele?
“Não, não, NÃO! Meu futuro marido me aguarda, não entende? Eu necessito vê-lo!” quase joguei. Mordendo a língua, aleguei precisar ir ao banheiro. Quase correndo, entrei na primeira porta logo após a antes indicada por ela.
Eram os fundos do lugar e havia uma sombra encolhida presente: tudo o que precisava. E, de repente, era mesmo. Irreconhecível, meu ídolo sentado no chão enterrava a cabeça nas mãos. Gaguejei infinitamente e atraí sua atenção. A perfeição existia, pude ver em seus olhos tristemente românticos. O ar quente do verão parecia me congelar.
-O-oi? – uma palavra inteira Bruna, muito bem.
Minha certeza de estar viva sumiu ao ouvir uma voz leve e risonha:
-Sabia que temos bicicletas aqui?
Não me impressionei depois ao ver as histórias inventadas por jornalistas: o que você diria se saíssem fotos de um cantor e uma menina desconhecida fugindo de bicicleta do próprio show dele?
E então era ali o meu lugar: embaixo da balança de um velho parque, compartilhando minha vida com, ah, ele. Assim, um minuto de silêncio desenrolou a explosão da minha felicidade: lábios de cereja começaram a explorar os meus."


*Na verdade, o certo seria "entre mim e ele", porém foi desse jeito que a Capricho escreveu. Erro de gramática feinho, mas tuuudo bem.

14 de jun. de 2010

Contos (2)

Gente, desculpa a demora pra postar hoje, mas me distraí demais aqui ;B
Ok, vamos ao que interessa: o segundo conto que eu escrevi foi para o tema "como eu fiquei famosa e depois perdi tudo - menos você, eu espero". Espero eu que vocês gostem! Qualquer sugestão, escrevam nos comentários. Sem mais blábláblás, aqui vai meu texto:

"Sempre aqui

Meu fone foi arrancado nada sutilmente e a primeira coisa que enxerguei foi um jornal. Então, a voz áspera de minha mãe substituiu a música tão suave que escutava:
-Quando você fará algo sobre isso?
“Mandel adia declaração sobre tráfico”, a manchete parecia muito maior dentro de mim.
NeverShoutNever, voltem para meus ouvidos! Respirei fundo e encarei os olhos de minha criadora.
-Não importa o que eu diga, mamãe. Eles continuaram fazendo especulações e rodeando nossa casa.
-Sim, talvez... Mas você poderia pelo menos fingir importar-se em anunciar que isso não é verdade. Por mais que pudesse ser verdade... -acrescentou baixinho, achando que não a escutaria.
Ah, sim, porque é óbvio que os paparazzi estão certos: apesar de parecer uma boa menina, vendo drogas depois da escola... Ninguém podia aceitar que uma família rica vivesse no anonimato sem escândalos? Um flash vindo da janela me respondeu.
-Julio! – minha mãe berrou para termos privacidade. O segurança prontamente expulsou o fotógrafo. Já podia me ver na primeira capa: “O sofá parece o único amigo de Olívia Mandel”. Dessa vez eles acertariam...
Cansada de tudo aquilo, fui para meu banheiro sem nem esperar “a Mestra” terminar de tentar cumprir seu papel. Após um banho longo, me vesti. Se minha mãe queria que eu me mexesse, assim faria: a festa de Belle me esperava, eu mostraria que não era uma adolescente problemática.
O plano parecia fenomenal em minha cabeça, porém, ao chegar no evento pude perceber cochichos e senti uma onda de vergonha pela minha má-fama. Pensei comigo mesma que podia passar por isso, mas ao entrar entendi que ninguém me esperava, nem me queria, ali. Bem, sabia que todos pensavam o pior de mim, mas até Isabelle acreditava nas notícias? Parada no salão, sentia-me estúpida. Quem sabe uns goles de champagne me deixassem mais confortável?
Caminhava até o garçom quando congelei. Luca estava no local. Com a língua enfiada na garganta de outra menina.
-Droga, não dá para ver... Li-Lívia?
Um tapa.
-O único que parecia acreditar em mim, não só também me acha uma traficante, mas está me traindo?
Gaguejo, outro tapa. A menina já tinha sumido dali.
-Ai! Liv, não...
Aquilo era mais do que eu podia suportar. Avistando uma porta de fundos, não hesitei, o jardim me aguardava. Raiva, tristeza, mais raiva. Ah, a brisa calma da noite fria me acalmava. A árvore parecia um bom esconderijo. As lágrimas escorriam silenciosamente, mas meu coração estava tão frenético que parecia soluçar. Senti alguém sentar ao meu lado, não me mexi. E a voz conhecida, mas inesperada surgiu:
-Eu sei que você não é o que dizem. Nunca deixei de ser seu melhor amigo, sabia?
Sorri tristemente.
-Achei que você não poderia lidar com isso, Gabriel. Obrigada por ainda me ver.
Pela primeira vez, percebi que seu toque me provocava arrepios.
-Tudo isso vai passar, estou aqui para te ajudar a superar essa, Liv.
Eu não havia perdido tudo, só não tinha visto o mais importante. Seus lábios eram macios."

13 de jun. de 2010

Contos

Não sei se vocês sabem, mas sou uma grande fã da Meg Cabot. No começo deste ano, vi que a Capricho estava fazendo um concurso onde podíamos mandar contos de 500 palavras por um determinado tempo de acordo com o tema da vez (eram 6 temas) e ganharíamos uma publicação na revista, além de livros da Meg e um tweet dela como homenagem. Empolgada, escrevi para os primeiros três temas. Não ganhei nenhum destes, claro, se não estaria gritando há muito tempo aqui. Porém, foi um ótimo exercício de escrita e resolvi publicar no blog estes textos. Let's go?

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O primeiro tema era "Romance assombrado" e aqui segue meu conto:

"Inevitável

Legal. Eu estava numa sala completamente branca, sem saída e ouvia minha voz em diferentes idades falando aleatoriedades. O que diabos estava acontecendo? Já ia começar a gritar, quando o silêncio surgiu. E, menos de um segundo depois, outra voz, desconhecida, encheu o espaço. O som era sedoso, porém a mensagem que trazia arrepiou-me até a espinha.
-Preste atenção, Isabelle: amanhã na praça você deve estar, para que seu destino se cumpra. Ao acordar não se lembrará deste sonho, o qual será seu último.
Bum! Estava tudo escuro novamente.

Acordei com o coração martelando intensamente. Fiquei extremamente confusa: eu não deveria ter esquecido o que ouvira? Certamente não queria lembrar. Não fui à praça. Sério, só se eu fosse idiota para ir lá depois daquela sentença assustadora. Em vez disso combinei com Melanie de irmos ao shopping, queria mais que tudo relaxar.
Ao chegarmos, eu já estava mais calma. Tinha sido só um pesadelo, afinal! Bom, isso eu achava até acidentes começaram a acontecer comigo sem razão nenhuma. É. Primeiro, numa loja de artefatos, uma bola de vidro escorregou da última prateleira sem motivo aparente e quase caiu na minha cabeça! Nessa hora, vi de relance alguém de cabelos castanhos. Depois, no Café, uma mulher que fumava quase fez meu vestido pegar fogo! Dessa vez, eu pude ver uma pessoa de olhos pretos saindo dali. E, por último, quando deixei o shopping, quase cai num buraco vindo do nada, enorme.
Pude ouvir Mel gritar “ô, ruiva aloprada?”, mas acabou que não aguentei e sai atrás de quem tentava me matar, ao vê-lo fugindo loucamente. Parecia perseguição de desenho animado, sem brincadeira! E, claro, adivinha aonde paramos? Na praça. Sem fôlego, optei por apenas fuzilá-lo com o olhar. E o desgraçado era lindo, para meu desespero completo! Sentei-me no banco e finalmente consegui soltar na voz esganiçada que não queria:
-Qual é a tua?
Ao que ele riu abafadamente. Foi aí que fiquei irritada de vez.
-Você acha engraçado tentar me matar? Quem você pensa que é?
Com isso, o garoto calou-se e seus olhos, antes tão divertidos, mostraram uma tensão ameaçadora, e, naquela voz eletrizante, explicou-se de uma vez só.
-Sou André. E um escravo da Morte. Acredite, eu não brincaria com isso. O negócio é que... Bem, eu tentei suicídio sem motivo. E desde então, recebi um castigo de fazer, por meio de sonhos, as pessoas, que realmente devem, encontrarem seu final. Não entendi quando você não cumpriu seu destino e tentei eu mesmo acabar com sua vida. É, sei que não foi muito simpático da minha parte, mas compreenda: é meu dever. Enfim, a coisa é que eu sei agora a razão de tudo isso. Ao ver você, percebi em sua aura uma força tão grande que parecia dar sentido ao meu viver. Você é quem faltava em minha vida...
André abaixou a cabeça, aparentemente com medo da minha reação. Não devia temer. Levantei-a e juntei seus lábios aos meus, decidida. Estava só cumprindo meu destino, afinal. "

OBS: Postarei os outros dois amanhã e depois de amanhã! Beijinhos, espero que tenham gostado (comentem, votem e talz :D).

12 de jun. de 2010

Dia dos namorados e meu abandono

Não, ninguém me abandonou - haha -, o "meu abandono" é em relação ao blog. De novo eu o deixei de lado. Mas estou voltando e essa é a primeira vez que abandono algo e volto de verdade pra ele, então é pra comemorar, hihi \o/
Ok, vamos ao principal: é o dia lindo dos amorzinhos, lalarirará.
Todos sabemos que o negócio todo foi feito pra ganhar dinheiro, não discordo. Mas acho que não deviamos ser tão cínicos a ponto de acreditar que realmente todas as pessoas só querem um(a) namorado(a) neste dia para ganhar presente. Até porque eu sou uma das pessoas que queria um namorado neste dia como quero nos outros. Ah, eu sou uma romântica incurável, vamos admitir. Mas falando das outras pessoas e deste diazinho: ninguém está a salvo do efeito que ele traz, esta é a verdade! Namorados não resistem a ficar mais melosos, mesmo sabendo da real intenção do dia, e solteiras do meu estilo sucubem a *depressão "ninguém-me-ama" . Tá bom, tá bom, pode ser que seja apenas eu, mas é inegável que a data tem um peso. Na verdade, este devia ser um dia para vermos como existe amor por aí e ficarmos felizes por isso, em vez de recorrermos a DNMA (*)! E, com perdão do clichê, podemos encontra-lo em qualquer lugar, toda hora. Talvez seja eu que acredite demais nesses papos, ainda assim, não seria bom se botassemos a reclamação interior um pouco pra fora de nossa mente? Além disso, não podemos esquecer que a felicidade pode vir de outros tipos de amores, ninguém PRECISA de um homem! E quando o verdadeiro amor (e aquele que eu acredito e defendo) chegar, vai basear-se mais no companheirismo do que naquela dependência (mesmo que mútua) infinita. E vai ser de um jeito único, com seu tipo de amar, sem ser necessário "o chefe e o empregado" odioso, mas o simples "nós". Ai, ai...