30 de jun. de 2010

Independência, como te quero!

Eu adoro ter companhia quando chego em casa e amo meus pais e o quanto eles me pagam as coisas (hehe). Mas, honestamente, eu queria muito não depender tanto deles. Morar sozinha seria muito bom, se eu tivesse já uma noção de vida decente. Como não tenho e a responsabilidade me falta, eu acabo gostando dos benefícios de morar com papis e mamis. O que eu quero dizer aqui é que eu gostaria de poder "falar" por mim mesma. Não, ninguém me sufoca, não se preocupem (até me solto mais do que devo, muitas horas)! É só que, às vezes, eu me vejo sustentando todas as minhas ações no limite de conforto que criei, e este inclue apenas as opções fáceis que eu tenho da vida que vivo. Talvez eu esteja misturando as coisas, porém, eu sei que a independência que gostaria de ter AGORA era de ultrapassar esse programa tedioso que parece ser meu dia-a-dia. Mostar a mim mesma que eu posso fazer muitas coisas, mesmo com esses 13 aninhos, e que só depende da minha vontade! Ganhar meu próprio dinheiro, sair mais, essas coisas bobinhas, porém importantes para minha dignidade pessoal. E, depois, ser uma fantástica independent woman ;)
Beijinhos! Desejem-me sucesso futuramente, tá?

*OBS: Nova enquente ali do ladinho, votem quando/se tiverem a fim :D

28 de jun. de 2010

Planos

Sábado, vi um filme a noite bem "sábado a noite" (não, jura?). Era aquela comédia romântica bem leve, sabem? O filme que assisti foi "Plano B" e, apesar de não ser do tipo que você espera levar uma mensagem sobre, ele me fez refletir (o que vocês sabem que adoro) sobre o quanto temos em mente vários planos perfeitos, que no final acabam não dando completamente certo. Acho bom que tenhamos um planejamento (pelo menos diário), mas ter uma programação irretocável é demais! Se temos um plano e vamos segui-lo, ter algo que impeça algum mínimo detalhe de acontecer, não deveria ser impulso para drama nenhum. Claro, se uma ação grande e/ou importante não pode realizar-se, por algo que você ou outro fez, a chateação não deve ser negada. Mas quando o caso é de um simples fato ter que mudar um pouco, por que estressar-se quando essa mudança pode até animar mais seu dia? Digamos (e aqui estou usando um exemplo que acontece muito comigo - yes, I'm a drama queen): você queria jantar e ir ao cinema, mas os ingressos para o filme mais legal acabaram. Quem está te acompanhando está cansado (a) e não quer mesmo ver outro. Só jantar é ruim? Talvez jantar sem pressa te faça aproveitar mais a comida, poder conversar sem horário e o programa sairá bem mais divertido! É dessas coisas básicas que acho que deveríamos (eu, principalmente - :B) dar o seu valor e ver como um aprendizado. Concluindo, com lemas interessantes para essas situações:
*Don't worry, be happy!
*Just enjoy!
*PARE DE RECLAMAR, BACALHAU! - (confesso, essa é a Ana quando eu to nesses momentos)
Ok, vou tomar meu remédio, agora.

Bessos <3

25 de jun. de 2010

Feminismo - sobre os meus olhos

Vocês já devem ter percebido o quanto há de regras para uma mulher ser realmente feminista! As pessoas denominam que ou ela é do tipo que usa o sexo como maneira de comandar os homens ou uma soleirona que não penteia o cabelo. Para mim, essa é uma visão distorcida. Analisando os dois jeitos de "defender seu sexo", parece-me que denominaram que pra viver com seus direitos, a mulher deveria se igualar ao homem ou então exterminá-lo de vez! Dormindo com todo mundo, afirmando ser "como eles", é um jeito de mostar que os homens são superiores e devíamos alcança-los para sermos valorizadas. E recusar-se a ter relações com o outro gênero, é uma tática que expõe uma ideia de precisarmos nos afastar deles para provar uma liderança! Além disso, não se arrumar mais mostra que temos que parecer como eles para merecermos respeito, o que acho completamente o inverso de defender o feminino. Penso que é hora de entendermos que essa guerra dos sexos acaba em uma destruição mútua sem prova nenhuma do que cada um de nós valemos. O homem e a mulher devem ser valorizados igualmente, mas pelo jeito que são, isso é, o masculino e o feminino. Uma mulher não precisa mudar seu jeito para ter respeito, bem como um homem. Já está no tempo de entendermos que somos complementares, cada qual com sua função e pensamentos, com méritos iguais! Cada um de nós devemos saber a nossa essência e valor, só dependente de nossas ações, não do sexo.

23 de jun. de 2010

Adoração exagerada

Nenhum acontecimento específico me levou a querer falar sobre isso, mas eu vejo tanto por aí que queria compartilhar com vocês minha visão sobre essas loucuras de fãs. Eu sou uma guria viciada em muitas coisas, confesso. Mas acho que esses meus pequenos vícios não são nenhum do tipo "só consigo falar sobre isso, é pra sempre, OMG, minha vida é tal coisa". Acho que quando alguém tem essa adoração tão intensa, a coisa toda começa a ser um problema! É muito bom admirir alguém ou algo e usar como exemplo as boas coisas que esse (a) famoso (a)/ livro/ filme/coisinhadivers faz/traz, porém deve-se ter limites, entendendo que o seu alvo de vício não pode começar a ser a única razão para você viver, uma vez que, apegando-se demais a uma realidade longe ou algo fictício, as suas noções de como ser feliz com fatores da sua vida (sem chorar no seu quarto porque, por exemplo, você nunca terá um namorado tão lindo como o Jude Law...Deus, aquele homem me seduz *_* - ok, parei) começam a se desequilibrar. Além dessa coisa de tomar sua vida e fazê-la pensar que a mesma não é suficiente, um vício tão enorme pode trazer frustações maiores quando, exemplificando, você tem a chance de conhecer seu ídolo e ele é um grosso, ou quando o artista faz uma grande cagada envolvendo algo que você simplesmente abomina! O importante é prestar atenção para que haja uma adoração consciente, um jeito de aprender com quem você admira, sem deixar de viver para admirá-lo. Combinado? :D

22 de jun. de 2010

Recadinho

E aí galere? Só estou passando para avisar que não, eu não abandonei o blog. É só que fiquei com preguiçinha de postar no fim de semana e ontem não tive tempo :/ Hoje queria escrever sobre dois temas, mas estou com tempo limitado e acho melhor escrever amanhã, bem-escrito, do que postar qualquer joça corrida em um tema que tenho muitos pensamentos sobre, entendem? Resumindo: não me abandonem, não os abandonarei :B Prometo escrever algo superlegal amanhã, não fiquem bravos com minha lerdeza, hihi. Ah! Deixem nos comentários temas que vocês gostariam que eu desse minha opinião sobre ou que vocês acham que eu poderia usar pra fazer um texto bacaninha (-wtf), rs, INTERESSANTE, pra vocês :) Amo vocês, lindos leitores fiéis *-*
Beijos, me aguarde (ooh -n) :*

18 de jun. de 2010

Disfarçes

Minha mãe apareceu revoltada em casa ontem e quando eu perguntei pra ela o que tinha acontecido...Bem, observem a pequena frase a seguir:
*Pessoinha para minha mãe*: "Você tem algum problema com ela só porque ela é negra, né?"
E eu me pergunto WTH? O que acontece nessa sociedade que sempre quando alguém não gosta de outro alguém, é porque ele/ela é "isso, isso, isso"? Na minha visão, as pessoas se escondem demais nessas classificações. Claro, acredito que não deve haver preconceito, nem ódio por alguém pela sua "categoria". Mas exatamente, nós devíamos parar de colocar-nas em categorias, uma vez que isso complica uma relação igualitária. É como se, por exemplo, alguém se revelando gay, todos devessem ajoelhar-se aos seus pés. Parece que as pessoas esquecem que qualquer "diferente" não deveria ser tratado melhor nem pior do que ninguém. Os ditos cujos têm que ser respeitados de acordo com o que eles são realmente. O que mais me irrita é que, se você fala uma verdade sobre uma pessoa (ex tosco: "ela não ajuda no trabalho!") e esse alguém é, não sei, muito religioso, o povo te julga como "preconceituoso" e afirma que você não pode falar sobre os defeitos do ser, porque aí seria uma "falta de consideração", uma "injustiça". Sinceramente, não é como se alguém, só por fazer uma opção "anormal" ou nascer diferente da maioria tivesse que ser considerado perfeito. Tratar alguém assim é o que eu considero uma real falta de consideração! E, por favor, entendam que não estou dizendo que a gente deveria começar a "xingar todo mundo mesmo", afinal as pessoas devem ser valorizadas pelo que são de verdade! Exemplificando: uma pessoa é pobre, mas têm um ótimo coração. Não vou falar defeitos dela, certo? Agora, se alguém é pobre e é extremamente grosso com você sem motivo, dizer a alguém que a pessoa te trata mal pra caramba, é injusto? Só por que ele têm uma condição diferente do geral ou só mesmo da sua? Tudo bem, essa foi uma longa revolta, mas eu acho de verdade que devíamos tomar mais cuidado para onde o nosso senso de moral está indo. Espero que entendam meu ponto de vista, afinal - haha. Opinem, sem necessidade de encaixarem-se num grupo ;)

17 de jun. de 2010

Talento

Hoje, durante a minha aula de dança, eu comecei a pensar sobre as pessoas talentosas. Explico: estava eu lá, bem de boa, fazendo os exercícios quando ouço minha colega (sem citar nomes) falar: "Isso é pra quem tem talento! Quem não tem, nunca vai conseguir fazer esse giro com rapidez e ainda perfeito". Ok, eu era uma que não conseguia fazer o tal giro, mas ainda acho que não é bem assim. Para mim, talento é uma coisa que não adquirimos, nascemos com. Porém, acho que é possível uma pessoa dedicada conseguir fazer e talvez até sair-se melhor do que uma talentosa faz/se sai, em alguns pontos. Bem, às vezes uma pessoa com talento esquece-se de que esse dom não é a única coisa que conta para que ela se saía bem nos desafios! Afinal, uma bailarina pode conseguir fazer 5 piruetas seguidas, mas ter uma energia emocional fraca comparada a dançarina esforçada, que explode felicidade de ter conseguido algo que treinara meses com muito mais amor do que a talentosa. Claro, a outra conseguira em 2 dias de ensaio o feito, mas a alegria era a mesma da que conseguiu com esforço? Provavelmente não. Não digo que quem tem talento deveria ser desvalorizado, obviamente não! Essa pessoa deve aproveitar todo seu talento muito satisfeita, mas sem esquecer-se da humildade e de ser feliz com aquilo que sabe. E se não for, não obrigar-se a se basear somente no que tem facilidade, buscando expandir seus conhecimentos, descobrindo o que lhe traz o que parece faltar. Quanto aos esforçados, acredito que tanta dedicação deveria ter seu valor observado também! Não pode-se esquecer de que quem procura, acha e quem quer, se move e consegue. "Yes, YOU can" :)

15 de jun. de 2010

Contos (3) - The End :P

Oioi! Todo mundo de volta a vida depois do jogo? Hahahaha! O que acharam dessa estreia? Eu já dei meu comentário no twitter... (vejam ao lado)
Ok, chega de futebol (por hoje) e vamos ao 3º e último conto que fiz para o Concurso!
Dessa vez, o tema era "O que realmente aconteceu naquele verão maluco (entre eu e ele)*" e este foi meu texto:

"Tenho certeza de que se meu sorriso pudesse esticar mais rasgaria minhas bochechas. Entrando na escola, eu sabia que não parariam um segundo de perguntar o que realmente havia acontecido entre mim e Christian Draw, o recentemente famoso vocalista da banda NeverEver. Também sabia que nenhum jornal conseguira a real história, e meu coração dava mortais quando minha mente completava-se das lembranças perfeitas...

-Pessoal, chegamos ao Claps Show House. Gostaria que todos se organi...
Gritos empolgados saíram da garganta de todos os intercambistas presentes no ônibus, indiferentes às tentativas desastradas de nossa monitora de nos fazer ouvi-lá. Confesso que nada fazia para ajudá-la, mas os meus berros não eram audíveis, escondiam-se em minha mente latejante, já que a emoção de estar ali faria minha voz tremer em qualquer tentativa de falar em voz alta o que eu sentia.
O que me impedia ainda de fazer barulho era que eu sabia que minha intenção ali era diferente de meus colegas. Andei quietamente seguindo o grupo até a entrada para o show, meus pés fracos, porém determinados. Minha ação seguinte foi tão movida pela loucura que me pareceu um sonho: desviei para a entrada do backstage.
Obviamente, um segurança barrou minha entrada, mas estava pronta.
-Imprensa – mostrei-lhe o cartão “emprestado” de minha mãe.
Acenando para que seguisse o homem quase me fez desmaiar, tal era a intensidade de estar fazendo mesmo aquilo. Sabia que era uma questão de segundos até sentirem minha falta e andei o mais rápido possível. Qual não foi o meu desespero ao sentir alguém me puxando para trás? Só não pulei três metros do chão pela minha nova companhia parecer desanimada e não enfurecida.
-Entrevistas à direita – murmurou em som cansado uma mulher baixinha, vi ao virar-me.
-Hm, Christian não nos encontrará no camarim? – sorri amarelo.
Erguendo as sobrancelhas, ela resmungou:
-Para que acha que servem os agentes dele?
“Não, não, NÃO! Meu futuro marido me aguarda, não entende? Eu necessito vê-lo!” quase joguei. Mordendo a língua, aleguei precisar ir ao banheiro. Quase correndo, entrei na primeira porta logo após a antes indicada por ela.
Eram os fundos do lugar e havia uma sombra encolhida presente: tudo o que precisava. E, de repente, era mesmo. Irreconhecível, meu ídolo sentado no chão enterrava a cabeça nas mãos. Gaguejei infinitamente e atraí sua atenção. A perfeição existia, pude ver em seus olhos tristemente românticos. O ar quente do verão parecia me congelar.
-O-oi? – uma palavra inteira Bruna, muito bem.
Minha certeza de estar viva sumiu ao ouvir uma voz leve e risonha:
-Sabia que temos bicicletas aqui?
Não me impressionei depois ao ver as histórias inventadas por jornalistas: o que você diria se saíssem fotos de um cantor e uma menina desconhecida fugindo de bicicleta do próprio show dele?
E então era ali o meu lugar: embaixo da balança de um velho parque, compartilhando minha vida com, ah, ele. Assim, um minuto de silêncio desenrolou a explosão da minha felicidade: lábios de cereja começaram a explorar os meus."


*Na verdade, o certo seria "entre mim e ele", porém foi desse jeito que a Capricho escreveu. Erro de gramática feinho, mas tuuudo bem.

14 de jun. de 2010

Contos (2)

Gente, desculpa a demora pra postar hoje, mas me distraí demais aqui ;B
Ok, vamos ao que interessa: o segundo conto que eu escrevi foi para o tema "como eu fiquei famosa e depois perdi tudo - menos você, eu espero". Espero eu que vocês gostem! Qualquer sugestão, escrevam nos comentários. Sem mais blábláblás, aqui vai meu texto:

"Sempre aqui

Meu fone foi arrancado nada sutilmente e a primeira coisa que enxerguei foi um jornal. Então, a voz áspera de minha mãe substituiu a música tão suave que escutava:
-Quando você fará algo sobre isso?
“Mandel adia declaração sobre tráfico”, a manchete parecia muito maior dentro de mim.
NeverShoutNever, voltem para meus ouvidos! Respirei fundo e encarei os olhos de minha criadora.
-Não importa o que eu diga, mamãe. Eles continuaram fazendo especulações e rodeando nossa casa.
-Sim, talvez... Mas você poderia pelo menos fingir importar-se em anunciar que isso não é verdade. Por mais que pudesse ser verdade... -acrescentou baixinho, achando que não a escutaria.
Ah, sim, porque é óbvio que os paparazzi estão certos: apesar de parecer uma boa menina, vendo drogas depois da escola... Ninguém podia aceitar que uma família rica vivesse no anonimato sem escândalos? Um flash vindo da janela me respondeu.
-Julio! – minha mãe berrou para termos privacidade. O segurança prontamente expulsou o fotógrafo. Já podia me ver na primeira capa: “O sofá parece o único amigo de Olívia Mandel”. Dessa vez eles acertariam...
Cansada de tudo aquilo, fui para meu banheiro sem nem esperar “a Mestra” terminar de tentar cumprir seu papel. Após um banho longo, me vesti. Se minha mãe queria que eu me mexesse, assim faria: a festa de Belle me esperava, eu mostraria que não era uma adolescente problemática.
O plano parecia fenomenal em minha cabeça, porém, ao chegar no evento pude perceber cochichos e senti uma onda de vergonha pela minha má-fama. Pensei comigo mesma que podia passar por isso, mas ao entrar entendi que ninguém me esperava, nem me queria, ali. Bem, sabia que todos pensavam o pior de mim, mas até Isabelle acreditava nas notícias? Parada no salão, sentia-me estúpida. Quem sabe uns goles de champagne me deixassem mais confortável?
Caminhava até o garçom quando congelei. Luca estava no local. Com a língua enfiada na garganta de outra menina.
-Droga, não dá para ver... Li-Lívia?
Um tapa.
-O único que parecia acreditar em mim, não só também me acha uma traficante, mas está me traindo?
Gaguejo, outro tapa. A menina já tinha sumido dali.
-Ai! Liv, não...
Aquilo era mais do que eu podia suportar. Avistando uma porta de fundos, não hesitei, o jardim me aguardava. Raiva, tristeza, mais raiva. Ah, a brisa calma da noite fria me acalmava. A árvore parecia um bom esconderijo. As lágrimas escorriam silenciosamente, mas meu coração estava tão frenético que parecia soluçar. Senti alguém sentar ao meu lado, não me mexi. E a voz conhecida, mas inesperada surgiu:
-Eu sei que você não é o que dizem. Nunca deixei de ser seu melhor amigo, sabia?
Sorri tristemente.
-Achei que você não poderia lidar com isso, Gabriel. Obrigada por ainda me ver.
Pela primeira vez, percebi que seu toque me provocava arrepios.
-Tudo isso vai passar, estou aqui para te ajudar a superar essa, Liv.
Eu não havia perdido tudo, só não tinha visto o mais importante. Seus lábios eram macios."

13 de jun. de 2010

Contos

Não sei se vocês sabem, mas sou uma grande fã da Meg Cabot. No começo deste ano, vi que a Capricho estava fazendo um concurso onde podíamos mandar contos de 500 palavras por um determinado tempo de acordo com o tema da vez (eram 6 temas) e ganharíamos uma publicação na revista, além de livros da Meg e um tweet dela como homenagem. Empolgada, escrevi para os primeiros três temas. Não ganhei nenhum destes, claro, se não estaria gritando há muito tempo aqui. Porém, foi um ótimo exercício de escrita e resolvi publicar no blog estes textos. Let's go?

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O primeiro tema era "Romance assombrado" e aqui segue meu conto:

"Inevitável

Legal. Eu estava numa sala completamente branca, sem saída e ouvia minha voz em diferentes idades falando aleatoriedades. O que diabos estava acontecendo? Já ia começar a gritar, quando o silêncio surgiu. E, menos de um segundo depois, outra voz, desconhecida, encheu o espaço. O som era sedoso, porém a mensagem que trazia arrepiou-me até a espinha.
-Preste atenção, Isabelle: amanhã na praça você deve estar, para que seu destino se cumpra. Ao acordar não se lembrará deste sonho, o qual será seu último.
Bum! Estava tudo escuro novamente.

Acordei com o coração martelando intensamente. Fiquei extremamente confusa: eu não deveria ter esquecido o que ouvira? Certamente não queria lembrar. Não fui à praça. Sério, só se eu fosse idiota para ir lá depois daquela sentença assustadora. Em vez disso combinei com Melanie de irmos ao shopping, queria mais que tudo relaxar.
Ao chegarmos, eu já estava mais calma. Tinha sido só um pesadelo, afinal! Bom, isso eu achava até acidentes começaram a acontecer comigo sem razão nenhuma. É. Primeiro, numa loja de artefatos, uma bola de vidro escorregou da última prateleira sem motivo aparente e quase caiu na minha cabeça! Nessa hora, vi de relance alguém de cabelos castanhos. Depois, no Café, uma mulher que fumava quase fez meu vestido pegar fogo! Dessa vez, eu pude ver uma pessoa de olhos pretos saindo dali. E, por último, quando deixei o shopping, quase cai num buraco vindo do nada, enorme.
Pude ouvir Mel gritar “ô, ruiva aloprada?”, mas acabou que não aguentei e sai atrás de quem tentava me matar, ao vê-lo fugindo loucamente. Parecia perseguição de desenho animado, sem brincadeira! E, claro, adivinha aonde paramos? Na praça. Sem fôlego, optei por apenas fuzilá-lo com o olhar. E o desgraçado era lindo, para meu desespero completo! Sentei-me no banco e finalmente consegui soltar na voz esganiçada que não queria:
-Qual é a tua?
Ao que ele riu abafadamente. Foi aí que fiquei irritada de vez.
-Você acha engraçado tentar me matar? Quem você pensa que é?
Com isso, o garoto calou-se e seus olhos, antes tão divertidos, mostraram uma tensão ameaçadora, e, naquela voz eletrizante, explicou-se de uma vez só.
-Sou André. E um escravo da Morte. Acredite, eu não brincaria com isso. O negócio é que... Bem, eu tentei suicídio sem motivo. E desde então, recebi um castigo de fazer, por meio de sonhos, as pessoas, que realmente devem, encontrarem seu final. Não entendi quando você não cumpriu seu destino e tentei eu mesmo acabar com sua vida. É, sei que não foi muito simpático da minha parte, mas compreenda: é meu dever. Enfim, a coisa é que eu sei agora a razão de tudo isso. Ao ver você, percebi em sua aura uma força tão grande que parecia dar sentido ao meu viver. Você é quem faltava em minha vida...
André abaixou a cabeça, aparentemente com medo da minha reação. Não devia temer. Levantei-a e juntei seus lábios aos meus, decidida. Estava só cumprindo meu destino, afinal. "

OBS: Postarei os outros dois amanhã e depois de amanhã! Beijinhos, espero que tenham gostado (comentem, votem e talz :D).

12 de jun. de 2010

Dia dos namorados e meu abandono

Não, ninguém me abandonou - haha -, o "meu abandono" é em relação ao blog. De novo eu o deixei de lado. Mas estou voltando e essa é a primeira vez que abandono algo e volto de verdade pra ele, então é pra comemorar, hihi \o/
Ok, vamos ao principal: é o dia lindo dos amorzinhos, lalarirará.
Todos sabemos que o negócio todo foi feito pra ganhar dinheiro, não discordo. Mas acho que não deviamos ser tão cínicos a ponto de acreditar que realmente todas as pessoas só querem um(a) namorado(a) neste dia para ganhar presente. Até porque eu sou uma das pessoas que queria um namorado neste dia como quero nos outros. Ah, eu sou uma romântica incurável, vamos admitir. Mas falando das outras pessoas e deste diazinho: ninguém está a salvo do efeito que ele traz, esta é a verdade! Namorados não resistem a ficar mais melosos, mesmo sabendo da real intenção do dia, e solteiras do meu estilo sucubem a *depressão "ninguém-me-ama" . Tá bom, tá bom, pode ser que seja apenas eu, mas é inegável que a data tem um peso. Na verdade, este devia ser um dia para vermos como existe amor por aí e ficarmos felizes por isso, em vez de recorrermos a DNMA (*)! E, com perdão do clichê, podemos encontra-lo em qualquer lugar, toda hora. Talvez seja eu que acredite demais nesses papos, ainda assim, não seria bom se botassemos a reclamação interior um pouco pra fora de nossa mente? Além disso, não podemos esquecer que a felicidade pode vir de outros tipos de amores, ninguém PRECISA de um homem! E quando o verdadeiro amor (e aquele que eu acredito e defendo) chegar, vai basear-se mais no companheirismo do que naquela dependência (mesmo que mútua) infinita. E vai ser de um jeito único, com seu tipo de amar, sem ser necessário "o chefe e o empregado" odioso, mas o simples "nós". Ai, ai...