2 de jul. de 2012

Devaneio(s)

    E esses medos que insistem em não me deixar esquecer o quão fraca é a carne? Minha carne. Porque ultimamente tudo temo, ainda que vague cegamente esperando a esperança. Quiçá uma palavra ou um respiro que reverta esse desfoque. Como medir a dor da perda sem saber o que perdi? Mas foi algo, sei que não invento minha certeza incerta. Perdoe-me o leitor cético pois me alimento das hipérboles e ironias. Creio que ao menos entenda que as falhas cometidas e culpe, como eu, o instinto. É tão mais fácil esquecer, afastar-se, fingir. Afinal, sim, é luta. Viver exige enfrentar. Tão bom fazer-se de criança, esconder-se entre as cobertas... Contudo, contudo, contudo. Nem sei se estou autorizada a deixar alguma lágrima cair, mas não posso deletar o meu sentir. Tanto talento, tantos planos, tanta vida, tanto que não fui. "Há tempo", grita a alma, que ainda é infância. Agora vá, tente achar-se no prosaico. Não nego, há tempo. Tempo que escorre, corre. "Por favor", apela o coração. Quero abandonar quem sou por uns instantes para descobrir se tenho mesmo essa definição. E, desculpe-me, não te quero secamente. Quero ser com você. Que importa? Seguimos. Só peço, assim, que não haja mais morte do que ainda vai sobreviver.

24 de jun. de 2011

E existe a hora de destravar um pouco

    Viver assustada não faz parte dos meus planos. Mas insisto em conter palavras e atitudes por medos que cada dia julgo serem mais bobos do que pensava. De errar um conceito, de revelar demais sobre mim, de ser considerada boba ou metida à esperta. E isso tendo revisado a frase ou a ação tantas vezes em minha cabeça que minha escolha não trairia a mim mesma. É bom se segurar e refletir melhor antes de agir, porém, sabendo que o momento é certo, que a decisão foi bem formada (mesmo se feita num átimo), "calar-se para sempre" leva a noites mal-dormidas por remorso que poderiam e deveriam ser evitadas. Difícil é ter coragem para "falar agora". Vejo como muitos afirmam se prender pela incerteza, ainda que a real motivação seja um daqueles medos bobos. Penso ser essencial admitirmos isso, porque enganar a nos mesmos é o caminho mais eficiente para a infelicidade.  Pergunto-me frequentemente algo que acredito estar relacionado a essa auto-enganação: por que tememos tanto baixar a guarda? Ainda não estou certa da resposta, mas sei que desejo não ter que admitir minha desconfiança de se tratar de um fator social. O puro medo de ser julgado e criticado pelos outros! Uma estupidez que realmente não queria cultivar. Ah, se eu pudesse me libertar desse temor ignorante. Ter controle sobre minhas opiniões e meus sentimentos divergentes seria gratificante também. É pedir demais para minha adorável paranoia, não? Deixarei esse pensamento livre de conclusão, só para ver se ganho um pouquinho mais de bravura, afinal...

29 de abr. de 2011

Amor = Dependência Emocional?

   Começando pelo fim, quando duas pessoas que se amavam terminam, normalmente vemos muita dor envolvida. Quase sempre, passa. Entretanto, isso não nos indica muita coisa: cínicos podem dizer que não fora amor, outras que fora forte enquanto durou "mas... né?". A questão é: como se pode conceituar o amor? Particularmente, acho incompreensível quem não acredita nele. Se o homem definiu uma palavra foi para algo que conhece e o amor é um sentimento em comum indescritível, mas que não é invenção. Amar é querer bem, respeitar, conectar-se... será que entra na definição depender emocionalmente?
   Por primeiro, há várias "classificações amorosas": amor familiar, amor de amigo, amor romântico, amor de admirador, amor de gratidão. Pode-se amar decorrente da convivência e sem conhecer - como podemos medir a força e a sinceridade de cada um? É interessante observar que a sensação de amar é extremamente pessoal. Aí a dificuldade em afirmarmos se é uma forma de dependência. Às vezes, nem quem sente sabe se pode definir assim. Acredito que as situações "se" nos botam contra a parede. Se perdemos quem amamos? Muitos perdem e acabam se adaptando em viver sem a pessoa. Porém, constrói-se uma cicatriz emocional. Seria esta uma perda do sentimento? Ficamos sem uma parte do amor que conseguimos dar? Há um desgaste definitivo no nosso coração?
   Em uma análise menos hipotética: de quem amamos precisamos no equilíbrio emocional de forma imprescindível? E se estamos apaixonados, podemos nos considerar dependentes? Naturalmente, muitos não querem se colocar nessa posição, mas é uma daquelas coisas que só... acontecem? Hoje não estou aqui para dar respostas, somente compartilhar o ponto de interrogação que tenho pairando sobre minhas opiniões tão concretas.
   Acredito que é hora de admitirmos que ter força não é "nunca baixar a guarda" e que sentimentos nos amadurecem. Então, independente de ser uma forma de dependência, eu espero que as pessoas estejam abertas para o amor: acho que a felicidade admite pedaços de vulnerabilidade.

19 de mar. de 2011

"Você deve" - Com licença?

Estranho como muitos parecem esquecer que quem manda na minha vida sou eu. Claro, nossa sociedade é cheia de regras, afinal a vida seria um caos se não tivéssemos leis! Ainda assim, há escolhas pessoais sobre as quais ninguém deveria dar pitaco de forma autoritária. Uma frase específica que me irrita é "você deve". A todo lugar que vamos, recebemos "você deve aprender a economizar", "você deve ser generoso com todos", "você deve colocar a natureza em primeiro lugar". Bom, e se eu quiser aproveitar o dinheiro que tenho? E se eu escolher ser generosa apenas com quem merece? E se eu colocar minha felicidade e a de quem eu amo em primeiro lugar?
Essas influências que nos moldam como objetos e nos intimidam a seguir o que está na moda do "dever" me apavoram. A minha vida é muito minha para eu desperdiçar com obrigações imaginárias, com pressões sociais. O mais importante é entendermos que seguir normas da sociedade é uma coisa e seguir normas sociais é outra completamente diferente. Para um bom convívio, não dá para cada um fazer o que bem entender: devemos trabalhar para contribuir para o desenvolvimento do nosso lugar, devemos nos colocar na pele dos outros e aceitar a democracia, devemos ajustar nossas vontades ao que a Constituição nos autoriza. Entretanto, quando se trata de nossas posições e metas íntimas dentro da sociedade, é terrivelmente sufocante tentarmos absorver os deveres defendidos pelo senso comum. Além de ser completamente "anti-felicidade"! É essencial termos consciência suficiente para filtrarmos o que recebemos no cotidiano.
Assim sendo, tire esse peso inventado que machuca suas costas: não é um dever seu aceitar todas as mensagens e opiniões apaixonadas que encontra nem acatar decisões que não condizem com seus desejos. Um segredo: é muito mais gostoso quando nos liberamos para dizer vários "não devo não" a imposições desnecessárias com um sorriso decisivo no rosto. E não tenha medo de afirmar que, quando puder decidir, você escolherá ser feliz (:

22 de out. de 2010

Impulso (ou A-Trava-Que-Falta-Na-Minha-Língua)

  Ano novo, vida nova (será?)! Isso significa que vou fazer um esforço extra para conseguir escrever no meu blog mais frequentemente. Explico: eu não o faço normalmente por preguiça. Mas é ótimo para receber elogios, melhorar minha escrita, expor minhas opiniões e, se eu conseguir fazer o que pretendo, ser organizada. Isso é muito importante para quem quer ser jornalista/colunista/escritora como eu!
  Então, vocês vão me ver mais por aqui :D Só que, nesse ano, estou cheia de coisas para fazer: entrei no 1º ano do Ensino Médio, estou fazendo aulas de dança 3 vezes por semana no grupo mais avançado, amigas farão festas de 15 anos, já tenho duas viagens programadas, comecei a fazer Espanhol e continuo no Inglês (no penúltimo nível). Ou seja... Pode ser que não consiga postar toda semana. Porém, não negligenciarei este espaço como fiz ano passado. Tenho até temas prontos, então não há desculpas! Espero que vocês continuem aqui, me apoiando, e que me ajudem a crescer como escritora. Me critiquem e corrijam quando necessário, ok? Por favorzinho? :)
  Sem mais abobrinhas (será? 2), filosofem comigo o tema de hoje (vide título).

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  Às vezes não dá vontade de ter mordido sua língua? Foi a hora ou a ideia errada... Como, digamos que você acha que sua irmã estragou uma roupa sua. O momento "perfeito" em que você vai brigar com ela? Na mesa do jantar. Só porque você não pode se segurar! Taí: qual é a dessa trava que insiste em não existir? Infelizmente, nenhum ser vai descer do céu e te avisar que você vai se arrepender de falar o que planeja. E é muito difícil você pensar duas vezes antes de soltar palavras trágicas quando sua mente está focada naquilo. Exemplos mais terríveis: quando você zoa a menina que não sabe explicar algo na frente da turma porque você está naquela fase de "mean girls rule" ou quando você esquece que sua amiga tem opinião diferente e começa a xingar o celibato, esperando que ela concorde. Enfim, o impulso é um problema inevitável e terrível.
  Hm, inevitável. Tem certeza? Por que é tão difícil nos controlarmos no calor do momento? Quero dizer, por que a razão nunca ganha da emoção? Bem, um dos meus maiores objetivos da vida é ter equilíbrio - e isso inclui não ser equilibrada o tempo todo. E quando isso significar machucar outras pessoas? Pode ser muito complicado, mas o melhor que podemos fazer para não ferirmos alguém desnecessariamente é lembrar que, por mais que ações signifiquem mais que palavras, muitas falas ficam gravadas para sempre na memória. Então, antes de xingar o mundo, expor alguém e julgar sem razão, seja franco consigo mesmo: quero mesmo dizer isso? Estou preparado para as consequências?
  Odeio soar como escritora de livro de auto-ajuda, mas refletir um pouco sobre essas questões não doí, né? Eu sou muito impulsiva também. E, como qualquer defeito, é errado aceitar sem tentar mudar. É preciso esforço para nos "arrumarmos" e aprendermos a construir uma trava mental quando necessário. Seremos fortes o suficiente? Eu espero, já que cansei de usar minha língua como espinho sem querer.

17 de set. de 2010

Alguém já te contou que as pessoas mudam?

Obrigada a você que acreditou em mim quando disse que escreveria um dia na minha vida no blog e não me abandonou, rs :) Pessoas queridas que falaram quanto gostam dos meus desabafos: eles só ficarão decentes se eu os escrever sem ser por obrigação, então, desculpa por não ser uma boa blogueira na questão atualização... Outra coisinha: vou fazer meus posts um pouco mais organizados, para não ser um parágrafo enorme que dá aqueeela preguiça de ler. Então, espero que entendam e gostem do meu blá-blá-blá de hoje ;)



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"Obviamente, ninguém precisou me contar, eu sei" - você responde a minha pergunta do título e, de fato, fala a verdade. Mas me diga que nunca presenciou uma cena que quisesse questionar alguém se ele também tem esse conhecimento básico? Às vezes, opino inesperadamente e frequentemente recebo um olhar espantado seguido da frase: "Clara, não era você que dizia (...)?". Sim! Observe bem: verbo no passado. Parece que não querem admitir que eu amadureci, observei pessoas, vivi novas experiências e percebi as falhas da minha antiga posição em relação ao assunto discutido. Acontece (e como!): pensamos de um jeito, porém situações surgem e revemos nossos pensamentos.
Muita gente nos cerca e o problema é que as aparências marcam estas pessoas, deixando-nos em suas mentes esteorotipados, como personagens planos - o que ninguém é! Devo admitir que faço isso em alguns momentos e preciso sempre me alertar quanto a esse erro que me irrita tanto. Acabo me vendo falar: "Ah! Fulana, a que gosta de (...) e acredita que (...)?", mesmo não vendo o ser há tempos e nem sabendo direito se é verdade ou se as crenças da citada são mais que a simples linha que jogo numa conversa. Credo!
E existem também aqueles que acham que você não muda de ideia quanto a fazer algo. Quantas vezes tenho que repetir a algum familiar: "Ahn, eu tinha 10 anos quando disse que faria uma tatuagem da Pitty"! É, em muitos momentos achamos que iremos amar algo para sempre... Nossas prioridades mudam e o que admirávamos tão fervosamente parece não ser digno de tanta adoração. Não é coerente? Bem, são as consequências das passagens dos anos.
Termino reforçando o óbvio-em-teoria-mas-nem-tanto-no-cotidiano: People are people and sometimes we change our minds ("Pessoas são pessoas e às vezes mudamos de ideia"). Obrigada pela inspiração, Taylor Swift :B

18 de ago. de 2010

Abençoada por acreditar

E mais uma vez, a música me inspira. Neste caso, "Love is Hard" do James Morrison. Bem no finalzinho dela, ele canta algo que - aliás, está escrito no meu nick do msn - me fez até sorrir de tão verdadeiro: "love is hard: if it was easy, it wouldn't mean nothing" ("o amor é difícil: se fosse fácil, não signifcaria nada"). Sim, não há como negar que vários casos de amor tem suas dificuldades (todos, talvez? Eu, pelo menos, nunca conheci ninguém à la "Cartas para Julieta"). Mas acredito que isso é o que valoriza o sentimento, que o torna tão envolvente. É diferente quando o amor é difícil a ponto de estragar a vida de algum apaixonado para sempre, pois aí a luta já foi há muito perdida. Porém, mesmo o amor plâtonico, que é extrapoladamente dolorido, parece-me valioso. Afinal, é aquele frio na barriga, aquela esperança boa...Qualquer tipo de amor, se é o verdadeiro amor, supera as desgraças mesmo sem podermos ver. É o sentir que determina. Mais importante que isso, na minha opinião, é acreditar no amor. "If they're truly blessed, they'll get to believe" ("Se eles são verdadeiramente abençoados, vão chegar a acreditar"). Com certeza tenho a minha benção, então. Meu sorriso se alarga sabendo disso. Felicidade é a razão da minha vida, e eu sei que ela surge de vários fatores (incluindo das dificuldades, tristezas, ódios momentâneos e indignações). Quando tomo conhecimento dela tão fortemente, nem a amargura e a descrença tão explícitas no rosto de algumas pessoas me fazem sentir que meus pensamentos são bobos, inocentes. Sinto pena desses rostos. E não uma piedade fingida! Realmente, me pego pensando na vida insuportável que teria se visse tudo com tal olhar. Além disso, quem disse que somente com esses sentimentos horríveis seremos inteligentes e maduros o suficiente para entendermos as realidades da vida? Que "realidades da vida", por primeiro? Bem, disso já falei no meu último texto. Resumindo as ideias desses meus devaneios, acho distorcidíssima a crença de que "o amor é para os fracos" e de que "a felicidade resume-se a inocência". Primeiramente, a pessoa que proferiu tais palavras não foi sortuda o suficiente para sentir a amplitude do amor. Nem eu, até aqui, com meus humildes 13-quase-14 anos, confesso. Mas pelo menos tive um gostinho e provei com minha visão esse sentimento e seus componentes tão intensos. Por segundo, ser feliz não é ser inocente. Sou cheia de felicidade e mesmo assim tenho conhecimento dos males do mundo e já presenciei muito, apesar de não ser tão aparente. É importante sabermos que a real felicidade não se constrói de ignorar tais males, mas sim de fazer algo por eles, de acreditar no melhor, de viver momentos de tristeza e de amargura - sendo estes breves-, de continuar sempre com o possível que sua existência lhe ofereceu - sem egoísmos necessários- e, principalmente, de realizar-se como pessoa de acordo com o que lhe convir. Abafe o som do meu riso se quiser, ele conitnua nos meus olhos (coração seria muito brega :D).

14 de ago. de 2010

Por que o outro lado parece melhor?

Ok, antes eu acho que preciso dar uma explicação pro meu sumiço. Desculpa galerinha que me pediu pra postar, eu estava sem inspiração e agora que as aulas voltaram eu to usando o tempo que tenho pro computador pra outras coisas...Também tem o fator que eu não estou num clima muito revoltoso e, como até agora a maioria das minhas postagens era revoltada, achei que seria melhor deixar passar o tempo até eu me estressar de volta, HAHAHA. Só que então eu resolvi que vou parar de escrever aqui só coisas raivosas e vou mudar para publicar textos estando desde superempolgs a com ódio mortal. Claro que se for para eu falar algo que preste (isso acontece?).
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Indo ao que interessa, hoje eu to atualizando o blog depois de parar pra prestar atenção numa música ótima do John Mayer (que, alias, foi recomendada pela Lolo Giovenardi - ela está me seguindo *vcs podem ver o blog dela* e faz inglês comigo *além de ser uma amiga mara* :D) "No Such Thing".
Em uma parte da música, ele canta o seguinte: "They love to tell you 'stay inside the lines'/But something's better on the other side" ("Eles amam te dizer 'fique dentro das linhas'/Mas alguma coisa é melhor no outro lado"). Aí você entende que no meu título "o outro lado" não é depois da morte *credo*, mas sim dessa canção, que fala "o outro lado" como não ficar dentro das linhas. O que sempre nos faz acreditar que fazer coisinhas erradas (ou coisanas, depende de cada um) é melhor do que seguir sempre o que o mundo ou seus pais defendendem que é o certo? Talvez por que seja melhor pra nós. E às vezes são coisas que ninguém tem o poder para rotular como erradas. Há também uma ideia estranha de que existe um mundo real, um mundo correto. E parece bizarro falar essas palvaras, mas a verdade é que "there's no such thing as a real world" ("não existe algo como 'um mundo real'), o que temos é esse mundo, que engloba tantas possibilidades e tantas opiniões que afirmar que alguém vive um mundo de mentirinha não faz sentido. Afinal, como uma vida pode ser uma brincadeira? E como o que fazer com ela pode ser considerada uma questão dividada em apenas duas opções - viver direito ou não saber viver? Estar aqui é o que acredito que devemos entender como o momento de ser e fazer o que sentirá certo para você. É assim que inconcientemente levanto todos os dias, que sonho, que aproveito a companhia das pessoas que amo. O que me diz do seu certo?

23 de jul. de 2010

Quem foi o infeliz que inventou que as férias seriam na metade do 2º trimestre?

Não, eu sei que quem quer que tenha decidido que seriam em julho as férias, não tem "probleminha" (como diria o Felipe Neto). Afinal, o mês é logo após a metade do ano, divide os dois semestres, pá, pá... tudo ok. Agora, por que quem estuda em colégio que divide o ano em trimestres tem que ter o recesso bem no meio da fudilância? Explico: estava eu procurando meu material para organizá-lo (assim pelo menos segunda-feira vou saber o que estou pegando para colocar na mochila) e resolvi ver no meu caderno se teria eu alguma tarefa aleatória. Só sei que comecei a ficar meio desesperada porque a maioria das coisas escritas ali eu não fazia ideia que estava estudando! O pior foi olhar meu caderno de matemática e ver que eu estava que nem uma criança da 1ª série olhando aquelas contas "complexas" (que eu faria em 2min se estivesse tendo aulas). E é esse o problema. Parar o trimestre no meio pra relaxar e depois voltar sendo bombardeada de mais conteúdo, provas e trabalhos (tudo MUITO rápido) sucks. Além de nas férias queremos aproveitar ao máximo o tempo sem colégio e não ousarmos pensar em qualquer matéria, assim que elas acabam somos pressionados a assimilar tudo rapidamente para não enfrentarmos a recuperação. Resumindo, parar de estudar no meio do 2º trimestre não é a melhor ideia para nosso bom rendimento e para um bom descanso. Faz sentido meu protesto?

13 de jul. de 2010

Imaturidade na idade adulta só traz joça. Imaturidade na infância - ai, coisa boa.

Primeiramente, tenho que me desculpar por sumir de volta. Minha explicação: férias me transformam em uma sedentária sem ideias. Como faz para postar algo que preste nessa situação? Mas... aconteceu um milagre e uma torrente de pensamentos me invadiu. É a hora que eu preciso falar mais algumas verdades e minhas opiniões sobre certas besteiras atuais. *Respira fundo*

Domingo, assistia Fantástico na maior cândura quando me deparei com uma reportagem sobre o goleiro Bruno e todo aquele caso que está acontecendo. Parei um segundo para pensar o que todos falam sobre a tragédia: "que horror!", "a cabeça é cheia de merda mesmo", "e este era o anjo da cidade..." (pois é, concordo, eu sei O.O) e a maior realidade de todas, proclamada no momento pela minha sábia mãe: "isso é o que acontece quando a fama e o dinheiro colidem com a falta de maturidade ". Isso = simples e toxicamente uma grande quantidade de merda. A celebridade se sente acima de todos e passa a fazer todas aquelas bostas que consegue imaginar possíveis. A cabeça é tão problemática e os sentimentos tão congelados que na maior explosão desses fatores com sua posição, o famoso acha-se capaz de foder a vida de outros e "sair na moral".


Essa é a hora que eu bati a cabeça na parede numa revolta com a imbecilidade de alguns seres humanos (não literalmente, rs). Porém, eu ainda não vira nada. *Respira mais fundo* Tem gente que além de ter a mente cheia de minhoca e agir como um irracional demente, MOSTRA PRO MUNDO essas ações. O que seguiu foi uma notícia de uma mulher que colocou na internet um vídeo dela quebrando o pau com a amante do marido.

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Não, sério, PORRA! Primeiro, acha bonito? Segundo, você devia estar puta com seu MARIDO! Terceiro, no vídeo, ela agride a outra mulher - oi, você posta na internet um vídeo de você batendo numa pessoa!? Quarto, realmente, tornar público um segredo só traz merda pra todos os envolvidos e mostra uma atitude completamente infantil da sua parte. Quinto, a mulher traída é uma advogada...Você deixaria alguém com tais atitudes defender você num caso?
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Ok, são casos e casos. Não é todo mundo que parece ser um demônio babão. Mas aí eu me estresso com gente que não se envolve em bostas: se interessa por elas. Claro, analisar criticamente esses horrores é uma coisa. Agora, se entreter com eles? Alarme de idiota, alarme de idiota. Ai, por favor, eu não aguento!
Vocês entendem quando eu digo que gente com a capacidade mental reduzida por opção e (preciso acrescentar) com as emoções conturbadas só faz besteira? Eu realmente acho que alguém devia parar pra ajudar esse povo. Ou mesmo a pessoa se ligar de quão inútil e horrível é essa parada de ter uma mente de criança e desejos de um louco.

E então tem a questão da imaturidade infantil. Ah, como essa é boa. Você não sabe nada do mundo e ninguém te pressiona a saber. Você não faz ideia de todas as coisas deprimentes e nojentas que enchem esse planeta. E é só isso.
Queria poder voltar aos meus 5 anos... Época de ouro.
É uma pena que isso não seja possível. E não sendo, não dá para agir como alguém dessa idade. Porque aí você é simplesmente um alienado e a sua vida é vazia. Além disso, depois de descobrir todas essas joças que constroem parte do mundo, não há como voltarmos a não saber. E não é fácil de ignorá-las. Sendo assim, nos resta ter consciência e mesmo não podendo mudar certas mentalidades, saber que você não se inclue nelas. É o que resta...