18 de ago. de 2010

Abençoada por acreditar

E mais uma vez, a música me inspira. Neste caso, "Love is Hard" do James Morrison. Bem no finalzinho dela, ele canta algo que - aliás, está escrito no meu nick do msn - me fez até sorrir de tão verdadeiro: "love is hard: if it was easy, it wouldn't mean nothing" ("o amor é difícil: se fosse fácil, não signifcaria nada"). Sim, não há como negar que vários casos de amor tem suas dificuldades (todos, talvez? Eu, pelo menos, nunca conheci ninguém à la "Cartas para Julieta"). Mas acredito que isso é o que valoriza o sentimento, que o torna tão envolvente. É diferente quando o amor é difícil a ponto de estragar a vida de algum apaixonado para sempre, pois aí a luta já foi há muito perdida. Porém, mesmo o amor plâtonico, que é extrapoladamente dolorido, parece-me valioso. Afinal, é aquele frio na barriga, aquela esperança boa...Qualquer tipo de amor, se é o verdadeiro amor, supera as desgraças mesmo sem podermos ver. É o sentir que determina. Mais importante que isso, na minha opinião, é acreditar no amor. "If they're truly blessed, they'll get to believe" ("Se eles são verdadeiramente abençoados, vão chegar a acreditar"). Com certeza tenho a minha benção, então. Meu sorriso se alarga sabendo disso. Felicidade é a razão da minha vida, e eu sei que ela surge de vários fatores (incluindo das dificuldades, tristezas, ódios momentâneos e indignações). Quando tomo conhecimento dela tão fortemente, nem a amargura e a descrença tão explícitas no rosto de algumas pessoas me fazem sentir que meus pensamentos são bobos, inocentes. Sinto pena desses rostos. E não uma piedade fingida! Realmente, me pego pensando na vida insuportável que teria se visse tudo com tal olhar. Além disso, quem disse que somente com esses sentimentos horríveis seremos inteligentes e maduros o suficiente para entendermos as realidades da vida? Que "realidades da vida", por primeiro? Bem, disso já falei no meu último texto. Resumindo as ideias desses meus devaneios, acho distorcidíssima a crença de que "o amor é para os fracos" e de que "a felicidade resume-se a inocência". Primeiramente, a pessoa que proferiu tais palavras não foi sortuda o suficiente para sentir a amplitude do amor. Nem eu, até aqui, com meus humildes 13-quase-14 anos, confesso. Mas pelo menos tive um gostinho e provei com minha visão esse sentimento e seus componentes tão intensos. Por segundo, ser feliz não é ser inocente. Sou cheia de felicidade e mesmo assim tenho conhecimento dos males do mundo e já presenciei muito, apesar de não ser tão aparente. É importante sabermos que a real felicidade não se constrói de ignorar tais males, mas sim de fazer algo por eles, de acreditar no melhor, de viver momentos de tristeza e de amargura - sendo estes breves-, de continuar sempre com o possível que sua existência lhe ofereceu - sem egoísmos necessários- e, principalmente, de realizar-se como pessoa de acordo com o que lhe convir. Abafe o som do meu riso se quiser, ele conitnua nos meus olhos (coração seria muito brega :D).

14 de ago. de 2010

Por que o outro lado parece melhor?

Ok, antes eu acho que preciso dar uma explicação pro meu sumiço. Desculpa galerinha que me pediu pra postar, eu estava sem inspiração e agora que as aulas voltaram eu to usando o tempo que tenho pro computador pra outras coisas...Também tem o fator que eu não estou num clima muito revoltoso e, como até agora a maioria das minhas postagens era revoltada, achei que seria melhor deixar passar o tempo até eu me estressar de volta, HAHAHA. Só que então eu resolvi que vou parar de escrever aqui só coisas raivosas e vou mudar para publicar textos estando desde superempolgs a com ódio mortal. Claro que se for para eu falar algo que preste (isso acontece?).
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Indo ao que interessa, hoje eu to atualizando o blog depois de parar pra prestar atenção numa música ótima do John Mayer (que, alias, foi recomendada pela Lolo Giovenardi - ela está me seguindo *vcs podem ver o blog dela* e faz inglês comigo *além de ser uma amiga mara* :D) "No Such Thing".
Em uma parte da música, ele canta o seguinte: "They love to tell you 'stay inside the lines'/But something's better on the other side" ("Eles amam te dizer 'fique dentro das linhas'/Mas alguma coisa é melhor no outro lado"). Aí você entende que no meu título "o outro lado" não é depois da morte *credo*, mas sim dessa canção, que fala "o outro lado" como não ficar dentro das linhas. O que sempre nos faz acreditar que fazer coisinhas erradas (ou coisanas, depende de cada um) é melhor do que seguir sempre o que o mundo ou seus pais defendendem que é o certo? Talvez por que seja melhor pra nós. E às vezes são coisas que ninguém tem o poder para rotular como erradas. Há também uma ideia estranha de que existe um mundo real, um mundo correto. E parece bizarro falar essas palvaras, mas a verdade é que "there's no such thing as a real world" ("não existe algo como 'um mundo real'), o que temos é esse mundo, que engloba tantas possibilidades e tantas opiniões que afirmar que alguém vive um mundo de mentirinha não faz sentido. Afinal, como uma vida pode ser uma brincadeira? E como o que fazer com ela pode ser considerada uma questão dividada em apenas duas opções - viver direito ou não saber viver? Estar aqui é o que acredito que devemos entender como o momento de ser e fazer o que sentirá certo para você. É assim que inconcientemente levanto todos os dias, que sonho, que aproveito a companhia das pessoas que amo. O que me diz do seu certo?